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TEM MUITO AMOR NA MINHA VIDA

 “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.” 1 Coríntios 13: 11

              Quando comecei a escrever este texto, coloquei o título de “tá faltando amor na minha vida”, mas foi só começar a pensar sobre o tema e uma rápida conversa com minha filha, pronto, meus pensamentos se voltaram para uma percepção totalmente diferente. Dentre os cinco filhos que temos, somente a caçula mora com a gente, “ainda”, é o que ela diz (sabe de nada, inocente) e é ela que nos lapida. Já são vinte e dois anos de casamento e ainda tentamos nos ajustar. Um mineiro colérico e melancólico e uma maranhense, nordestina “arretada”, sanguínea o tempo todo e fleumática quando sobra tempo.

              Nossos temperamentos são um excelente combustível para uma boa briga. O colérico precisa ter sempre razão em tudo e argumentos nunca faltam, mas uma sanguínea tem opinião própria e está disposta a "sangrar" quem tenta tirar sua razão. O resultado é um melancólico ressentido e uma fleumática apática. Minha filha me disse: “pai quando eu era criança achava que você e a minha mãe iam se separar a cada discussão. Parecia que vocês nunca chegariam a um acordo em nada. Daí a pouco, estava tudo bem de novo… acho que preciso de terapia!”. Tadinha das crianças, nada sabem sobre ser adulto.

              Quando não consigo convencer ou sou ignorado do meu plano, em ambos, quase sempre é o que acontece, eu fico furioso e falo pelos cotovelos, é chato até pra eu ouvir, mas tem quem aguente… uma fleumática resiliente, forjada no calor das batalhas. Como diz seu neto mais velho: “minha vó é invencível”. Minha esposa tem um apelido carinhoso de “Feh”, abreviação de fenômena, devido a ser comparada a um fenômeno da natureza, tipo um ciclone, por onde passa é um arraso, não fica pedra sobre pedra, é muito movimento, intensidade emocional. E eu ali, tentando amenizar os danos e trazer o equilíbrio natural.   

              Qual é o ingrediente? O que faz pessoas tão diferentes e de origens tão diversas se unirem e permanecerem juntas para lutar pela construção do sonho de uma família feliz e realizada? É sobre este elemento que eu pretendo escrever hoje, algo não visível, inexplicável, que torna tudo possível. Aquilo que é a essência do próprio Deus, o qual condensa toda a sua vontade para seus filhos, tanto relacionado a Ele mesmo, quanto na relação de uns para com os outros. Nele podemos existir, vencer e nos aperfeiçoar para alcançarmos a plenitude de Cristo, que por causa do AMOR se entregou por nós.

              O amor jovem é vibrante e intenso, carregado de desejos e promessas. Quando ouço um jovem falar de amor é sempre algo mais para se trocar, dar e receber, e na maioria das vezes se está mais aberto a receber do que a oferecer amor. É a antiga estória do sapo que, com um beijo, vira príncipe e ambos são felizes para sempre.  O amor parece mais algo mágico que transforma aquilo que aparentemente é um defeito em alguma coisa extraordinária. Na infância recebemos amor incondicional ou, talvez, somos privados desse amor, assim, na juventude não conseguimos entender o amor como doação, como escolha.          

              Aprendemos a valorizar o ganho, aquilo que é para nosso benefício, e, como vivemos em um mundo materialista, somos estimulados a buscar o que é aparente e visível, que possa externar nossas conquistas e nos promover diante dos outros. É cada vez mais comum ver famílias que, após a morte dos genitores, passam a se digladiarem na disputa de patrimônio e bens, sem, contudo, valorizarem o legado de amor deixado pelos pais. Ainda que obtenham suas fortunas, observamos, com o passar dos dias, a dissolução dos laços familiares, levando a família à destruição, deixando um legado de desesperança aos filhos.

              Em O Último Discurso do Grande Ditador, Charles Chaplin, diz: “A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.”

              O amor é algo intangível e abstrato, todavia, pode ser experimentado, sentido e percebido na prática. Só se pode amar amando e se permitindo ser amado. Afeição e doçura são duas palavras que bem descrevem o amor. Um sentimento doce que supre nossas necessidades mais íntimas, nos liga ao outro e nos faz pertencer. Os dias têm sido difíceis, pois, estamos nos afastando das pessoas, dos relacionamentos. Nos tornamos seres individualistas, com um alto grau de exigência para que alguém se aproxime de nós, buscamos a perfeição no outro e julgamos não ter a perfeição que queremos entregar.

              O apóstolo Paulo, em sua carta endereçada aos Coríntios, no capítulo treze, nos oferece uma síntese do amor maduro, fruto de uma escolha consciente de que amar é doação. O amor é fonte de cura e de libertação da alma das prisões do abandono, do medo, da incerteza, do sofrimento. Se eu desviar meu olhar do mundo ao meu redor, das circunstâncias que me cercam, que na verdade são o grande cárcere que aprisiona a minha alma, e o colocar nas pessoas que Deus permitiu em minha vida para que eu pudesse receber Seu amor, percebo quanto amor tenho na minha vida e escolho amar também.


              M.Ce.Diniz

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